Orixá guerreiro, da força, traz consigo a virilidade e a proteção. Considerado o Orixá senhor dos caminhos ou protetor deles, Ogum é muito acionado para pedir abertura de caminhos e proteção dos mesmos. Em Iorubá, a palavra Ogum significa “guerra”, mas pra nós essa guerra não tem o significado de violência, mas de superação dos obstáculos encarnatórios que nos são programados no entre vidas.
Os senhores Oguns são entidades que em sua maioria já estiveram encarnados aqui na Terra em algum momento de sua evolução e que hoje vêm a nossa Umbanda para prestar o seu trabalho de caridade e de auxílio na evolução dos seus filhos de fé. São entidades que na Umbanda não dão passes ou consultas. Vêm em terra com diversos nomes: Ogum Rompe Mato, Ogum Megê, Ogum Beira Mar… Os nomes ou chaves são para mostrar em qual vibração essas entidades trabalham. Têm a permissão da lei maior para utilizar o nome do Orixá Ogum, mas não são o Orixá, visto que na Umbanda não existe a incorporação do Orixá propriamente dito.
Exus são para nós guardiões. Entidades que trabalham mais próximas da nossa vibração ou do nosso campo energético, são os responsáveis pela comunicação entre o nosso plano e o espiritual e pela manutenção da ordem. Não por acaso são conhecidos por ter o status de polícia no plano espiritual. Em todas as casas, ruas, bairros, cidades, todos os lugares são protegidos e guardados por Exus. Às vezes o seu arquétipo ou a forma como se manifestam pode gerar alguma repulsa ou medo por parte da consulência, mas a sua postura um pouco mais rígida é necessária para o trabalho que fazem no plano espiritual. Trabalho este de resgate de almas perdidas/escravizadas ou prisão dos infratores que atuam de forma nefasta no plano espiritual. Exu não é diabo e não tem qualquer relação com esse ser mitológico criado pela igreja católica. Antes de toda gira de Exu em nossa casa, o Pai Bruno lê um texto que explica melhor a nossa relação com essa entidade.
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Que Nanã lhe abençoe grandemente.