Entende-se por linha auxiliar todos os espíritos que não estão agrupados no tripé da direita (caboclo, preto velho e erê), as linhas auxiliares em nossa tradição são atuantes em momentos pontuais de nossos trabalhos ou festas, pois o trabalho é feito pelas linhas principais.
Os Baianos na Umbanda são aquele povo que consegue vencer o mal constantemente, são os espíritos que conseguiram evoluir por meio do sofrimento do preconceito e que, por isso, têm a capacidade de ajudar.
No que se refere o desenvolvimento da sua Gira, os Baianos na Umbanda passam uma mensagem positiva para que possamos lidar com as adversidades cotidianas através da tranquilidade, da alegria e da magia.
Arquétipos do povo Nordestino.
São alegres, gostam de dançar e cantar. São especialistas nas limpezas, organizam as energias. Dispersam energias de baixa vibração, com a alegria.
Na Tenda estão ligados à Iansã.
Também conhecidos por caboclo boiadeiro, essa linha surgiu em meados dos anos 20, para defender as pessoas humildes de maus tratos dos coronéis e pessoas que tinham poderes materiais, esses muitas vezes tomavam as mulheres, bens e a dignidade das pessoas. Eles achavam que eram acima da lei dos homens e não respeitavam as leis Divinas.
São espírito que em sua maioria em algum momento reencarnaram como tocadores de boiada ou vaqueiros (Peões). Na tenda estão ligados ao Orixá Xangô.
O arquétipo é da figura do peão sertanejo, tocador de gado, homens e mulheres que viveram na lida do campo e dos animais. São fortes, impositivos, vigorosos, valentes e destemidos. Muitos deles são mestiços. Desbravadores, são simples, persistentes homens do sertão.
Completamente devotos à terra e a tudo que conseguem explorar.
Combatem vibrações ruins com maestria, são bravos e trazem para as pessoas uma forte carga de vigor e renovação.
Possuem muita fé. São defensores da Lei divina. Trabalham no plano espiritual contra demandas e forças negativas, auxiliando os consulentes a se libertarem desses espíritos e de obsessores.
Os marinheiros são personagens bem conhecidos na Umbanda. Sempre alegres, cantam e bebem, se movimentando de lá para cá, dando a impressão de ébrios, mas na verdade estão apenas mareados.
Seu maior objetivo é trazer muito axé a todos na terra. Eles são mensageiros de paz e fazem rituais de purificação com as energias mágicas e misteriosas das águas, além de cerimônias de descarrego, consultas, passes que possam envolver demandas.
Carregam consigo um sentimento profundo de amizade e fraternidade. Na Tenda estão ligados a Iemanjá.
O ciganos vem na umbanda na linha do oriente. Na tenda tem ligação com todos os orixás e estão na linha de direita (mas existem também Exus e Pombo giras ciganas). São grupos de pessoas nômades, divididos por 3 grupos e 9 clãs. Eles são originários da índia. Migram pelos países da ásia até chegarem na Rússia, onde ganham uma força enorme e depois se espalham pela europa.
São conhecidos também como Romi. São filhos da lua, das estrelas, dos ventos, da natureza. Eles representam a liberdade, a alegria, o mistério do tempo. Eles carregam a alegria, o amor e prosperidade com eles, nos ensinam a manter a vida alegre, trazem as cores pra nossas vidas.
Trabalham muito no sentido do amor. Amor à vida mais leve, com menos opressão. Nos ensinam a vencer preconceitos sociais, as amarras sociais, de classes e condições sociais. Para eles, os papéis sociais acabam fazendo as pessoas criarem máscaras, fazendo com que elas deixem de ser elas mesmas, para serem um papel social. Tem muita sabedoria pra falar sobre amor e finanças. Mas o principal ensinamento deles é ensinar sobre o fluxo natural da vida, encarar os obstáculos de frente. Para eles tudo é opcional, inclusive a dor, somos livres para buscar ao que nos trará a real felicidade. Eles nunca demonstraram interesse em ter seu próprio país. "A pátria do Romá é onde estão meus pés." - ja dizia Ronald Lee escritor cigano.
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